Antigamente, a cifragem era utilizada na troca de mensagens, sobretudo em assuntos ligados à guerra (no intuito de o inimigo não descobrir a estratégia do emissor da mensagem, caso se apoderasse dela), ao amor (para que os segredos amorosos não fossem descobertos pelos familiares) e à diplomacia (para que facções rivais não estragassem os planos de acordos diplomáticos entre nações). O primeiro uso documentado da criptografia foi em torno de 1900 a.c., no Egito, quando um escriba usou hieróglifos fora do padrão numa inscrição.
O chamado "Codificador de Júlio César" ou "Cifra de César" que apresentava uma das técnicas mais clássicas de criptografia, é um exemplo de substituição que, simplesmente, substitui as letras do alfabeto avançando três casas. O autor da cifragem trocava cada letra por outra situada a três posições à frente no alfabeto. Segundo o autor, esse algoritmo foi responsável por enganar muitos inimigos do Império Romano; no entanto, após ter sido descoberta a chave, como todas, perdeu sua funcionalidade.
Em 1586, destacam-se os estudos de Blaise de Vigenère que constituíram um método muito interessante; é a cifra de Vigenère que utiliza a substituição de letras. Tal processo consiste na seqüência de várias cifras (como as de César) com diferentes valores de deslocamento alfanumérico. A partir desse período, Renascença, a criptologia começou a ser seriamente estudada no Ocidente e, assim, diversas técnicas foram utilizadas e os antigos códigos monoalfabéticos foram, aos poucos, sendo substituídos por polialfabéticos.
Dos anos 700 a 1200, são relatados incríveis estudos estatísticos, em que se destacam expoentes como al-Khalil, al-Kindi, Ibn Dunainir e Ibn Adlan, que marcaram sua época. Na Idade Média, a civilização árabe-islâmica contribuiu muito para os processos criptográficos, sobretudo quanto à criptoanálise (análise da codificação, a procura de padrões que identificassem mensagens camufladas por códigos).
Na Idade Moderna, merecem destaque o holandês Kerckhoff e o alemão Kasiski. Modernamente, em 1918, Arthur Scherbius desenvolveu uma máquina de criptografia chamada Enigma, utilizada amplamente pela marinha de guerra alemã em 1926, como a principal forma de comunicação.
Mamalogia, ou Mastozoologia, é o ramo da zoologia que se ocupa do estudo dos mamíferos. Um de seus ramos é a primatologia, que estuda os primatas. Os mamíferos são caracterizados principalmente pela presença de glândulas mamárias e pelo corpo revestido de pêlos. Existem cerca de 5.400 espécies de mamíferos atuais[1], incluindo os maiores animais vivos, assim como alguns dos menores vertebrados. Os mamíferos possuem adaptações aos mais diversos ambientes, podendo locomover-se na terra, na água e no ar, ocupando desde desertos até florestas. Algumas espécies são representadas por poucos indivíduos que muitas vezes ocupam uma área geográfica muito pequena, estando ameaçados de extinção. O campo de atuação do mastozoólogo vai desde a pesquisa básica até o trabalho técnico aplicado. Essa pesquisa pode envolver diversos campos do conhecimento, como sistemática, ecologia, comportamento, morfologia, fisiologia, parasitologia, genética, evolução, paleontologia, dentre outros. Os mastozoólogos atuam em instituições de ensino, em empresas que realizam estudos de impacto ambiental, em órgãos governamentais ligados ao meio ambiente e à saúde e em organizações não-governamentais que utilizam informações científicas para promover a conservação da biodiversidade. O estudo dos mamíferos é muito importante para a sociedade, pois o conhecimento gerado pode ser aplicado em diversos setores, da saúde ao meio ambiente. A prevenção e o tratamento de muitas doenças infecto-contagiosas humanas depende de um bom conhecimento da origem e da evolução de todos os organismos envolvidos, que muitas vezes inclui outros mamíferos além do homem. O conhecimento sobre esses animais tem sido fundamental na compreensão de doenças como a AIDS e as hantaviroses. Por outro lado, um grande conhecimento sobre a biologia das espécies e do ambiente onde vivem é fundamental para que o manejo de espécies ameaçadas de extinção e o controle de espécies invasoras sejam realizados de forma adequada. Não por acaso, os mamíferos estão entre os principais grupos enfocados em estudos de impacto ambiental, sendo indicadores da qualidade ambiental. Conclui-se, portanto, que os mamíferos são componentes-chave no planejamento ambiental, no uso sustentável dos recursos naturais e na busca por uma melhor qualidade de vida.[2]
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