Verborragia

"O homem que vive à moda de viver, vive. Não importa se em si mesmo basta ou instrui. O que fica, são as diretrizes de sua alma. Por isso vos digo, põe tudo o que és no mínimo que fazes. E sê forte, nada teu exagera ou exclui. Pois a cada esquina, uma lua brilha."

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Anuidade coletiva assintótica de equiparação simplificada para jovens tímidos


Uma família sália em especial surge na história franca no começo do século V, no momento apropriado para se tornar em merovíngios - reis sálios da dinastia merovíngia - assim chamados a partir do nome do mítico Meroveu, pai de Childerico, cujo nascimento foi atribuído a elementos sobrenaturais.
Da década de 420 em diante, liderádos por um certo Clódio, eles expandiram seu território ao Somme no norte da França. Eles formaram um reino naquela área com a cidade belga de Tournai se tornando o centro de seus domínios.
Este reino foi estendido depois por Childerico I e especialmente por Clóvis I, que conquistou o controle da Gália Romana, ou seja, da futura França, nome proveniente dos francos.
Em 451Flávio Aécio, governante de facto do Império Romano do Ocidente, convocou seus aliados germânicos ao solo romano para ajudá-lo a combater uma invasão dos hunos de Átila. Os francos sálios responderam ao chamamento e lutaram juntos na batalha dos Campos Cataláunicos, numa aliança temporária com romanos e visigodos, que realmente acabou com a ameaça huna à Europa ocidental.
Clóvis, rei dos francos sálios, tornou-se o governante absoluto de um reino germânico de população mista romano-germânica em 486. Ele consolidou seu governo com vitórias sobre os galo-romanos e sobre todas as outras tribos francas e estabeleceu sua capital em Paris. Após ter vencido os visigodos e os alamanos, seus filhos empurraram os visigodos para a Península Ibérica e dominaram os burgúndios, alamanos e turíngios.
Após 250 anos desta dinastia, marcada por lutas destrutivas mutuamente, um declínio gradual ocorreu. A posição na sociedade dos merovíngios foi tomada pelos carolíngios, que também vieram de uma região ao norte, próxima do rio Maas, no que agora é a Bélgica e o sul dos Países Baixos.
Na Gália, uma fusão das sociedades romana e germânica estava ocorrendo. Durante o período do domínio merovíngio, os francos relutantemente começaram a adotar o cristianismo, a partir do batismo de Clóvis I em 496, um evento que inaugurou a aliança entre o reino franco e a Igreja Católica Romana. Diferente dos godos e lombardos, que adotaram o arianismo, os sálios adotaram o cristianismo católico logo no início; eles tinham um relacionamento íntimo com sua hierarquia eclesiástica, súbitos e territórios conquistados.
Depois da morte de Maomé (632), vagas de exércitos árabes lançaram-se com novo fervor à conquista dos seus antigos dominadores, os bizantinos e os persas sassânidas, que vinham de décadas de guerra. Estes últimos, depois de serem esmagadoramente derrotados em algumas batalhas, levaram 30 anos para ser destruídos, devido mais à extensão do seu império do que à sua resistência militar: o último  morreu em Cabul em 655. Os bizantinos resistem bem menos: cederam uma parte da Síria, a Palestina, o Egito e o norte de África, mas ao fim sobreviveram e mantiveram sua capital Constantinopla.
Em novo impulso, os exércitos conquistadores muçulmanos lançaram-se então sobre a Índia, a Península Ibérica, o sul de Itália, a França, e as ilhas mediterrâneas. Tendo se tornado uma civilização tolerante e brilhante sob o ponto de vista intelectual e artístico, o império muçulmano sofreu de gigantismo e viu enfraquecer-se militar e politicamente. Aos poucos, as zonas mais longínquas tornaram-se independentes ou então foram recuperadas pelos seus inimigos, bizantinos, francos, reinos neo-godos, os quais guardavam na memória a época de conquista.
No século X, essa desagregação acentuou-se, em parte devido à influência de grupos de mercenários convertidos ao islão que tentaram criar reinos separados. Os turcos seljúcidas (não confundir com os turcos otomanos antepassados dos criadores do actual estado da Turquia), procuraram impedir esse processo e conseguiram unificar uma parte do território. Acentuaram a guerra contra os cristãos, esmagaram as forças bizantinas em Manzikiert em 1071 conquistando, assim, o leste e o centro da Anatólia e Jerusalém em 1078.

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