O barqueiro de Nothingam
Era uma vez um barqueiro guerreiro que vivia em Nothingam. Seu nome era Jesúidas. Seu pai, outro barqueiro, mas não-guerreiro, se chamava João Nolauro e havia se casado com Floriana, mãe de Jesúidas.
O parceiro de Nothingam
Adamastor Francisco era um jovem rapaz que vivia em Nothingam e adorava um festim. Certo dia, em um festim corriqueiro qualquer, ele se viu envolto em uma grande contenda entre grupos de rapazes ebriamente alterados. Por sua tentativa de acalentar a balbúrdia e preservar a integridade de seus conterrâneos, ele ficou conhecido como Chico Parceiro.
O burguês de Nothingam
Certa vez, a cidade de Nothingam realizava seu tradicional festival em honra à cultura caledoniana. Porém participava desse festim Guimarães Franco, um jovem burguês que tivera outrora ido estudar em Creta e tornou-se adepto da cultura macedônica. Isso poderia ser considerada a maior ironia do destino de todos os tempos.
Muitos anos após o ano zero de nosso senhor, cavalheiros reais disputavam o comando de pequenas vilas no interior das terras anglo-saxônicas. Um deles era Genuíno Trindade, um nobre burocrata que comprou um título de cavalheiro com seu próprio peso em ouro. Isso o fez, para aventurar-se e, porventura, realizar seu sonho salvar uma fulgurosa donzela um dia. Além das inclinações a atos heróicos, Genuíno também gostava de festins e se entusiasmava com a bravura de Adamastor Francisco, mais popularmente conhecido como Chico Parceiro.
Nothingam, como qualquer outra cidade fundada sobre os pilares da cultura caledoniana, possuía seus becos habitados por diversos moribundos. Dentre todos um se destacava, seu nome era Saulo Benites, já considerado líder dos moribundos da cidade.
Suzano Julio viveu uma infância paupérrima. Sua progenitora, Joana de Sá, morreu assim que este veio ao mundo. Seu pai, não possuia vias de prover-lhe suficiente boa educação. Portanto, Suzano Julio foi criado entre suínos e fezes porcinas. Porém, um dia, ele aprendeu a fina arte da culinária e empregaram-o como cozinheiro de um bar onde ocorriam os festins mais famosos de Nothingam.
As paragens de Nothingam eram cobertas por medíocres plantações de abóbora de pescoço e morangas cabotiás. Tais cultivares eram as matrizes motrizes da economia da cidade e as geratrizes laboriais primordiais. Flaviano Jackson Souza, amigo de infância de Suzano Júlio, e que sempre ajudou-o à remover as fezes suínas que empestavam a vida de Suzano, teve um dia uma portentosa soberba ideia: a comercialização de esterco suíno. Rapidamente, Flaviano tornou-se perito na arte da estercalização aboboreira porcina e a gozar de prosperidade.
Os moribundos de Nothingam possuíam morada fixa: os arredores da taberna da cidade. O recinto era regido por Marcos Mário da Silva, vulgo "Bavário", pois provinha da região da Bavária. Entretanto, mesmo a taberna sendo um sucesso fulgurante entre os moribundos, Marcos Mário não se via capaz de atrair a burguesia da cidade à seu estabelecimento. De certa forma havia uma razão para isso: a burguesia deleitava-se a sorver somente vinho com uvas celtas e não compatibilizava com o produto à base de cereais maltados, sendo essa a única beberagem oferecida pelo Bavário em sua taberna.
Nothingam era um vilarejo prosaico e pitoresco. Entretanto, a classe burguesa, constituída principalmente de fazendeiros que enriqueceram através das cultivares aboboreiras, gostavam também de cultivar suas vaidades. Vera da Cruz Martinez, filha de pais gauleses, servia à classe burguesa seus serviços de pedicure. Dessa forma, os burgueses andavam a exibir seus pés adornados pelas ruas de Nothingam. Entretanto, não gostavam exibir suas mãos, pois a falta de uma manicure assolava a cidade.
O cavalheiro de Nothingam
O moribundo de Nothingam
O cozinheiro de Nothingam
Suzano Julio viveu uma infância paupérrima. Sua progenitora, Joana de Sá, morreu assim que este veio ao mundo. Seu pai, não possuia vias de prover-lhe suficiente boa educação. Portanto, Suzano Julio foi criado entre suínos e fezes porcinas. Porém, um dia, ele aprendeu a fina arte da culinária e empregaram-o como cozinheiro de um bar onde ocorriam os festins mais famosos de Nothingam.
O estercador de Nothingam
O marmorista de Nothingam
Nothingam é uma cidade que foi traçada pela cultura greco-romana. Naquela época, a alta elite da cidade adornava suas casas erguendo pilastras de puro mármore celta. O principal marmorista da cidade era Elivélton Bruno Sampaio, tio de Genuíno Trindade, o cavalheiro da corte. Toda vez que um novo carregamento de puro mármore celta chegava à cidade, Elivélton pedia ajuda referente ao descarrego de carga à Saulo Benites e seus amigos moribundos. Elivélton era conhecido por sua complacência com os menos favorecidos.
O taberneiro de Nothingam
Os moribundos de Nothingam possuíam morada fixa: os arredores da taberna da cidade. O recinto era regido por Marcos Mário da Silva, vulgo "Bavário", pois provinha da região da Bavária. Entretanto, mesmo a taberna sendo um sucesso fulgurante entre os moribundos, Marcos Mário não se via capaz de atrair a burguesia da cidade à seu estabelecimento. De certa forma havia uma razão para isso: a burguesia deleitava-se a sorver somente vinho com uvas celtas e não compatibilizava com o produto à base de cereais maltados, sendo essa a única beberagem oferecida pelo Bavário em sua taberna.
A pedicure de Nothingam
Nothingam era um vilarejo prosaico e pitoresco. Entretanto, a classe burguesa, constituída principalmente de fazendeiros que enriqueceram através das cultivares aboboreiras, gostavam também de cultivar suas vaidades. Vera da Cruz Martinez, filha de pais gauleses, servia à classe burguesa seus serviços de pedicure. Dessa forma, os burgueses andavam a exibir seus pés adornados pelas ruas de Nothingam. Entretanto, não gostavam exibir suas mãos, pois a falta de uma manicure assolava a cidade.
O contrabandista de Nothingam
Nothingam, situava-se em uma posição geográfica não muito privilegiada àquela época. O vilarejo, com sua população em sua maioria caledoniana, ficava na área central da Bretanha, afastada do litoral e do restante do continente. Os vilarejos litorâneos, por seu fácil acesso ao continente, dispunham das ativas rotas de comércio e de melhores mercadorias provindas da Normandia. Dalúcio Ferraz de Boaventura, um homem de aparência juvenil, primo de Elivélton Bruno Sampaio, sabia exatamente como beneficiar-se dessa situação.
O vilarejo Nothingam era conhecido por ter uma população com expectativa de vida longeva. Além do fato de ser um vilarejo pacato, o que também contribuía nesse aspecto eram as abóboras com qualidades medicinais que eram largamente consumidas na região. Jéssico Carlos Ataíde, um idoso de 32 anos, sabia perfeitamente disso. Portanto sempre alimentou seus filhos unicamente com abóboras. Todos os seus filhos faleceram prematuramente em decorrência de anemia severa, pois as abóboras não continham todos os nutrientes básicos para uma alimentação saudável.
O menestrel de Nothingam
Cleito Maraluz Silveira da Costa, um menestrel ele era. E a todos ele encantava com as canções que ele fizera. Com sua melodia bastante esmera, não havia um que não quisera, ouvir a canção que ele compusera, sobre algum rei herói de outra era. Como em cada primavera, pra Nothingam ele viera, ver sua amada que tanto espera, receber os presentes que ele trouxera. "– Quem será ela?" você pondera. Pois é a única paixão que ele tivera. Para a burguesia lindos pés ela fizera. É ela mesma, a gaulesa Vera.
O idoso de Nothingam
O vilarejo Nothingam era conhecido por ter uma população com expectativa de vida longeva. Além do fato de ser um vilarejo pacato, o que também contribuía nesse aspecto eram as abóboras com qualidades medicinais que eram largamente consumidas na região. Jéssico Carlos Ataíde, um idoso de 32 anos, sabia perfeitamente disso. Portanto sempre alimentou seus filhos unicamente com abóboras. Todos os seus filhos faleceram prematuramente em decorrência de anemia severa, pois as abóboras não continham todos os nutrientes básicos para uma alimentação saudável.
O escudeiro temporário do rei Arthur de Nothingam (o escudeiro era de Nothingam, não o rei!)
Rei Arthur, como a história conta, residia em uma região que se estendia do leste da Moldávia até o norte de Wiltshire. Seu conhecido reino, todavia, não era nada além de um grupo de bárbaros que viam em Arthur uma figura liderante. Tais bárbaros, certa vez, ao retornarem de uma campanha de pilhagens ao norte, aconchegaram-se na cidade de Nothingam, que se encontrava no trajeto para o reino Arthuresco. O propósito dos bárbaros não era outro, senão desfadigarem-se. Arhur, entrementes, teve seu fiel escudeiro morto durante a última contenda. Assim, precisava de um escudeiro temporário para servi-lo durante sua estada em Nothingam. Após um rigoroso e criterioso processo seletivo que durou 3 sóis e 7 luas, o filho de Elivélton Bruno foi selecionado. Seu nome era Abílio Nakamoto. Abílio serviu como escudeiro temporário por dois dias, o que lhe concedeu muita fama e glória. Com posse de tamanha fama e glória, Abílio abandonou a vida de escudeiro temporário de reis itinerantes transeuntes e decidiu se candidatar como vereador. Entretanto, arrependeu-se ao perceber a inexistência de tal cargo político na cidade.
Elucidativo
ResponderExcluirAcima de tudo!
ExcluirÓ caro bardo, contai mais contos da minha amada terra Nottinghan
ResponderExcluirachei uma merda. hiahiahia onzeonzeonze1onze
ResponderExcluirO que sequer muda o fato
ExcluirSublime! Como histórias singelas tão belas podem ser?
ResponderExcluirUma visão clara do contemporâneo da descoberta íngreme do acima evolutivo.
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